Tecnologia GPT-4: o que é, como funciona e como ela vai evoluir o ChatGPT
A OpenAI, a organização por trás do popular assistente de conversação ChatGPT, anunciou recentemente o lançamento da GPT-4, uma evolução significativa da tecnologia anterior, a GPT-3.5.
Mas o que exatamente é esta tecnologia, como ela funciona e como ela vai reforçar o ChatGPT? Vamos explorar.
O que é a GPT-4?
A GPT-4, ou Generative Pretrained Transformer 4, é como um superamigo que adora ler e é muito bom em adivinhar. E esta é uma versão muito especial e avançada dessa inteligência artificial.
Ela é como um cérebro de computador que leu muitos, muitos livros, sites e outras coisas escritas. E leu tanto que sabe um montão de coisas sobre o mundo, sobre as pessoas e sobre como as coisas funcionam.
Como a GPT-4 funciona?
A GPT-4 funciona como um grande jogo de adivinhação. Ela olha para todas as palavras que você já disse ou escreveu e tenta adivinhar qual será a próxima palavra. Ela faz isso usando algo chamado “aprendizado profundo” (Deep Learning), que é uma forma especial de inteligência artificial.
O aprendizado profundo permite que a GPT-4 aprenda a partir de grandes quantidades de texto. Ela lê e aprende a partir de milhões e milhões de páginas de livros, sites e outras coisas escritas.
A GPT-4 também vai poder olhar para uma imagem e contar uma história sobre ela. Ela fará isso usando a mesma ideia de adivinhação, ou seja, ler a imagem e tentar adivinhar o que está acontecendo, quem são as pessoas ou os animais na imagem, e o que pode acontecer em seguida. É como se ela estivesse contando uma história a partir de Imagem e Ação!
Principais diferenças entre GPT-3.5 e GPT-4
A GPT-4 trouxe uma série de melhorias e novidades em relação à sua versão anterior, a GPT-3.5. Vamos dar uma olhada em algumas das principais diferenças:
Velocidade e eficiência: embora a GPT-3.5 seja mais rápida na geração de respostas, a GPT-4 é mais eficiente em termos de qualidade e precisão das respostas geradas.
Memória de curto prazo estendida: a memória de curto prazo da GPT-3.5 é de cerca de 8.000 palavras, enquanto a da GPT-4 se estende a cerca de 64.000 palavras. Isso significa que a GPT-4 pode lidar com conversas e prompts mais longos sem perder o contexto.
Capacidades multilíngues aprimoradas: a GPT-4 tem capacidades multilíngues aprimoradas, o que significa que ela pode entender e gerar texto em vários idiomas com mais precisão.
Capacidade de puxar texto de páginas da web: a GPT-4 pode extrair texto de páginas da web quando você compartilha um URL no prompt utilizando plugins ou o modo web. Isso a torna mais versátil e útil para uma variedade de tarefas.
Habilidades de raciocínio avançadas: a GPT-4 é treinada para ter habilidades de raciocínio mais avançadas. Isso significa que ela pode entender melhor o contexto e fazer inferências mais precisas.
Maior coerência e criatividade: a GPT-4 vai um passo além ao produzir histórias, poemas ou ensaios com maior coerência e criatividade. Isso a torna uma ferramenta mais poderosa para geração de texto.
Capacidade Multimodal: enquanto a GPT-3.5 é principalmente uma ferramenta de texto, a GPT-4 será capaz de entender imagens. Se você fornecer uma foto, ela pode descrever o que está nela, tornando-a uma ferramenta multimodal.
Aplicações da GPT-4
A GPT-4 já está sendo usada em várias aplicações. Por exemplo, a Microsoft confirmou que o Bing Chat, sua inteligência artificial para busca, já utiliza o GPT-4. Além disso, a OpenAI colaborou com várias organizações para criar produtos inovadores com a GPT-4, incluindo Duolingo, Be My Eyes, Stripe, Morgan Stanley, Khan Academy e o Governo da Islândia.
Reprodução/Duolingo
****
A GPT-4 representa um avanço significativo na tecnologia de modelos de linguagem. Com sua capacidade de gerar respostas mais precisas e usar imagens, ela promete trazer melhorias significativas para o ChatGPT. Estamos ansiosos para ver como a GPT-4 será usada no futuro.
Para saber mais dos avanços tecnológicos e como eles afetam nosso dia a dia, continue acompanhando os conteúdos do blog Positivo do Seu Jeito.
