Ter acesso a notas de dinheiro nem sempre é tão fácil, principalmente porque o saque depende de terminais 24 horas ou de uma agência por perto. Entretanto, uma das principais apostas das ferramentas desenvolvidas hoje em dia é justamente facilitar a rotina. O Pix, por exemplo, chegou com foco na otimização de transferências, mas recentemente também decidiu abarcar a prontidão para receber dinheiro físico.
A tecnologia de transferências está há pouco mais de um ano entre os usuários e já apresentou atualizações importantes. Mesmo com bastante espaço no cenário econômico, nem todos sabem de todas as possibilidades que o Pix pode oferecer.
Por isso, as linhas a seguir explicam duas funções interessantes sobre o sistema de transferência, detalhando o que é Pix Saque e o que é Pix Troco. Acompanhe até o final para ficar por dentro de tudo.
Para quem ainda não sabe, o Pix é basicamente, uma evolução do sistema bancário. Você se lembra de quando as pessoas dependiam de opções como TED e DOC para fazer transações entre contas? Pois é, além de não serem instantâneas, elas ainda podem cobrar uma taxa aplicada pelo banco.
O Pix chega com a função de agilizar as transferências, tanto entre pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. Ele dispensa máquinas de cartão, o próprio cartão e entrega o serviço de forma gratuita ou com baixo custo para as empresas.
Entre os benefícios do Pix, é possível destacar a eletronização dos meios de pagamento, bem como a redução do uso de cédulas – e consequentemente os gastos para produzi-las. Outros pontos também são a agilidade e a segurança que a transação pode proporcionar.
Além disso, a adoção à tecnologia beneficia big techs e fintechs, modelos de negócio que têm conquistado cada vez mais espaço no mercado e visibilidade entre as pessoas.
Um levantamento feito pelo Banco Central apontou que em outubro de 2021 o Pix foi responsável por movimentar R$ 502 bilhões. Para fins de comparação, vale trazer os números de novembro de 2020, mês de lançamento da tecnologia, que reuniu apenas R$ 25,1 bilhões em transações.
O Banco Central (BC), responsável pelo mecanismo de pagamentos instantâneos, foi ampliando as ferramentas dentro do sistema. As transferências que eram feitas com a ajuda de “chaves” previamente cadastradas (entre elas, números de celular, e-mail, CPF), hoje contam também com a ajuda de QR Codes e códigos por extenso para facilitar ainda mais pagamentos e transações.
Um dos recursos mais recentes anunciados pelo BC foi o Pix Saque e o Pix Troco, que amplia o pagamento virtual para cédulas. O tópico abaixo explica os pormenores dessas modalidades.
Essas ferramentas chegaram ao público em novembro do ano passado, poucos dias após o Pix completar um ano. Dessa vez, a proposta possibilitou dinheiro físico por canais ainda mais acessíveis do que terminais 24 horas ou agências bancárias.
Nesse caso, o Banco Central passou a permitir saques em estabelecimentos adeptos, permitindo que uma pessoa consiga o valor em espécie em locais como padaria, loja de departamento etc. Mas vale lembrar que os comerciantes não são obrigados a participar do procedimento, ficando exclusivo apenas para aqueles que se interessam em contribuir com o novo formato.
Para entender como funciona o esquema na prática, vale supor a seguinte situação: uma pessoa precisa de dinheiro físico, mas não se encontra perto de um banco. Então, nessa nova conjuntura, ela pode ir a um comércio que aceita Pix Saque e solicitar um código ou chave para fazer a transferência. Assim que concluir, ela poderá receber a quantidade enviada, só que agora em espécie.
No Pix Troco, é o mesmo caso. É preciso encontrar um estabelecimento apto, pagar o valor pela transferência instantânea, mas dessa vez contando o valor que quer receber em notas como troco. Por exemplo, se o total de consumo deu R$ 20, faz-se um Pix de R$ 30 para receber os R$ 10 em espécie – ou qualquer outro número.
Mas não só o comércio poderá dispor da novidade. Os caixas eletrônicos também podem oferecer a modalidade de saque via Pix. Isso otimiza as transações, pois agora elas podem ser feitas sem cartões, deixando o encargo para o celular.
Por serem relativamente novas, as modalidades recém-anunciadas podem deixar algumas dúvidas no público. Pensando nisso, as perguntas a seguir buscam responder os principais questionamentos.
O Pix Saque e o Pix Troco permitem retirar até R$ 500 em espécie durante o dia. Porém, durante a noite, especificamente entre 20h e 6h, o valor é reduzido para no máximo R$ 100. A medida foi determinada a fim de reduzir riscos de golpes e fraudes que tendem a acontecer nesse período.
Sim. Cada cliente, sendo pessoa física ou microempreendedor individual, poderá fazer até oito transações desse tipo por mês. Vale destacar que dentro do limite estipulado não são cobradas taxas por isso. Por outro lado, o estabelecimento que fizer o pagamento deve pagar um valor entre R$ 0,25 e R$ 0,95.
Apesar de ter um propósito diferente, os formatos Pix Saque e Troco seguem a mesma lógica do procedimento feito para pagamento. Ou seja, antes de receber, o cliente pode efetuar a transferência instantânea por um código QR, ou por meio de uma chave indicada pelo comerciante.
Espera-se que as novas funções também tenham grande repercussão, assim como o Pix para transferências. A modalidade mais antiga conta com grande adesão das das pessoas físicas, chegando a ocupar 75% das transações feitas em outubro de 2021.
Os números foram divulgados pelo Banco Central e comprovam o impacto da ferramenta no grande público. Por isso, a expectativa é que à medida que as pessoas se familiarizem com o que é Pix Saque e Pix Troco, a modalidade também conquiste seu espaço, tal como nas transferências.
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