mulher cientista segurando um frasco

10 mulheres cientistas para inspirar as crianças

Faça um exercício de imaginação e pense em um cientista. Muito provavelmente, você imaginou um homem de jaleco branco fazendo testes em um laboratório, não é mesmo? De fato, muitos indivíduos do sexo masculino fizeram descobertas incríveis que mudaram a forma como vivemos e compreendemos as coisas a nossa volta, com nomes como Einstein, Newton e até mesmo da Vinci sendo os mais lembrados.

Mas quem disse que apenas eles tiveram destaque nesta área? Há uma lista muito longa de mulheres que foram determinantes para o avanço da ciência. Muitas delas são verdadeiras heroínas não apenas pelas suas descobertas, mas também por enfrentarem os preconceitos e limitações que eram impostas em suas épocas pelo simples fato de não serem homens.

Dessa forma, citar os seus feitos para as crianças é uma ótima forma de mostrar que ambos os sexos podem ter destaque nesta área, incentivando principalmente as meninas que possuem interesse e talento para essa área de estudo. Pensando nisso, criamos esta lista de 10 mulheres cientistas que podem inspirar a próxima geração a também realizar grandes feitos na ciência.

1. Hipátia (350 – 415)

A cientista mais antiga de nossa lista, também conhecida como Hipácia, nasceu em Alexandria há mais de 1.600 anos. Seu pai, um grande erudito da época, acreditava que a filha deveria ter a mesma educação que os homens mais privilegiados de seu tempo – viu só como apoiar as mulheres na ciência pode dar grandes frutos?

Dessa forma, Hipátia aprendeu sobre astronomia, filosofia e matemática – sendo considerada a primeira estudiosa dessa ciência. Durante sua carreira, ela lecionou e alcançou o cargo de diretora da Academia de Alexandria, com relatos dizendo que muitos estudiosos de outros lugares iam até a cidade para ouvir seus ensinamentos. Infelizmente, ela foi vítima do preconceito da época, sendo assassinada por fundamentalistas religiosos. Mas o seu legado e lugar na história estão vivos até hoje.

planetas do sistema solar em órbita

2. Wang Zhenyi (1768 – 1797)

Outra que teve sorte de nascer em uma família de estudiosos que incentivaram sua atuação na ciência foi Wang Zhenyi, que nasceu na China feudal. Ela não se abalou pelo fato de apenas homens ricos terem acesso à educação de alto nível naquela época, adquirindo grandes conhecimentos sobre matemática e astronomia.

Zhenyi foi a primeira pessoa que se tem conhecimento a criar um modelo explicativo para o funcionamento de eclipses solares, além de publicar cinco livros sobre cálculo antes dos seus 25 anos. Até hoje, ela é considerada uma das mentes mais brilhantes de toda a história da China.

eclipse solar

3. Mary Anning (1799 – 1847)

Gosta de dinossauros? Então você deve muito a Mary Anning. Nascida na Inglaterra, ela vivia em uma sociedade onde as pessoas não acreditavam na existência desses animais. Mas a cientista mostrou que eles realmente existiram.

dinossauro andando pela floresta

Com apenas 12 anos, Anning descobriu os primeiros esqueletos de diversos tipos de dinossauros, dedicando boa parte do resto da sua vida acadêmica e de pesquisas para esses animais. Infelizmente, ela sofreu com o preconceito de sua época e chegou a ser proibida de publicar artigos e ter o seu nome retirado de suas próprias pesquisas, pelo simples fato de ser mulher.

Por sorte, os preconceituosos não conseguiram apagar seu nome da história, que deve ser mencionado como exemplo para as jovens mulheres que desejam ingressar na ciência.

4. Ada Lovelace (1815 – 1852)

Apesar de ser filha do famoso poeta Lord Byron, Ada Lovelace se inspirou na sua mãe, Anne Isabella, que era formada em Matemática e queria que a filha tivesse a oportunidade de ter uma boa educação.

Foi graças à Matemática que a britânica de Londres desenvolveu o primeiro programa de computador que se tem registro, sendo uma das responsáveis para o que hoje conhecemos como a ciência da computação. Não por acaso, a segunda terça-feira do mês de outubro foi designada para homenagear a cientista.

5. Nettie Stevens (1861 – 1912)

Você sabia que só é possível saber o sexo de um bebe antes do seu nascimento graças a uma mulher? Estamos falando de Nettie Stevens, nascida em Vermont, nos Estados Unidos. Ao contrário de outras mulheres dessa lista, ela nasceu em uma família pobre, precisando lidar não somente com o preconceito de seu tempo, mas também com as dificuldades financeiras para ter acesso a uma educação de boa qualidade.

Porém, com muitos esforços, a jovem Stevens se formou em Stanford, e por meio de suas pesquisas, descobriu que o que determina o sexo de um bebe são os cromossomos X e Y em seu DNA. Antes dela, os médicos acreditavam que a alimentação da gestante era o que determinava isso. Por sorte uma mulher nos mostrou o caminho correto, não é mesmo?

cadeia de DNA

6. Marie Curie (1867 – 1934)

Nascida na Polônia, Marie Curie precisou se mudar para Paris já que o seu país natal não permitia que mulheres ingressassem nos estudos científicos. Na França, ela se aprofundou em pesquisas sobre partículas radioativas, descobrindo elementos como urânio, polônio e rádio.

símbolo da radioatividade

Em 1903 e 1911, ela ganhou os Prêmios Nobel de Física e Química, respectivamente. Até hoje, ela é a única mulher a possuir dois desses prêmios, um feito que não pode ser esquecido.

7. Alice Ball (1892 – 1916)

Nascida em Seattle, Alice Ball precisou combater não apenas o preconceito por ser mulher, mas também por ser uma afro-americana em um país que era segregacionista e racista. Porém, ela não se abalou, conseguindo se formar em Química na Universidade de Washington e realizando um mestrado na Universidade do Havaí.

Com apenas 23 anos, ela desenvolveu um extrato de óleo injetável que se tornou o único tratamento para a hanseníase (lepra) até a década de 1940, salvando a vida de milhares de pessoas ao redor do mundo.

8. Bertha Lutz (1894 – 1976)

Achou que não teríamos cientistas brasileiras na nossa lista? Nascida em São Paulo, Bertha Lutz foi uma bióloga que, além de realizar diversas pesquisas científicas, especialmente sobre o estudo de anfíbios, foi uma grande ativista de seu tempo.

Ela lutou pela legislação trabalhista, pelo direito ao voto feminino, a licença maternidade, equiparação de salários e o fim do trabalho infantil. Sem dúvidas, uma grande heroína brasileira que deve ser lembrada e usada como fonte de inspiração para as mulheres de hoje.

9. Enedina Alves Marques (1913 – 1981)

Assim como Alice Ball, Enedina precisou lidar com o preconceito racial visto em nosso país no século passado. Apesar de todas as dificuldades que a vida lhe apresentou, a paranaense não se abalou e se tornou a primeira mulher negra a se formar engenheira no Brasil, em 1945.

Após concluir sua graduação, ela participou de diversas obras, sendo crucial para o desenvolvimento do Plano Hidrelétrico do Paraná. Seu legado é tão grande que foi criado um instituto em sua homenagem, o Instituto de Mulheres Negras Enedina Alves Marques, que ajuda a combater a invisibilidade que mulheres negras sofrem até hoje em diversas áreas da ciência e da sociedade como um todo.

10. Jaqueline Goes de Jesus (1989)

Conterrânea de nosso tempo, Jaqueline é biomédica e doutora em Patologia Humana e Experimental. Entre seus maiores feitos, está o de fazer parte da equipe que mapeou os primeiros genomas do novo coronavírus no Brasil, feito realizado em apenas 48 horas após a confirmação do primeiro caso da doença em nosso país.  Para se ter uma ideia, outros países demoraram até 15 dias para isso.

corona virus

Não por acaso, no ano passado a fabricante da famosa boneca Barbie criou um projeto para homenagear cientistas de vários países que tiveram grandes papéis durante a pandemia. Jaqueline foi uma das homenageadas.

Incrível o papel dessas mulheres! Seus legados devem ser preservados e usados como inspiração para as futuras gerações. Para ter acesso a informações incríveis sobre essa, sobre os mais variados temas de relevância em nossa sociedade, acesse o nosso blog.

Fonte(s):

Leiturinha.

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